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Com aumento da expectativa de vida, idosos estão vivendo mais e melhor | Blog | Cuidar Idoso
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Com aumento da expectativa de vida, idosos estão vivendo mais e melhor

Com aumento da expectativa de vida, idosos estão vivendo mais e melhor


De acordo com a estimativa de vida calculada pelo IBGE, quem nasceu no ano de 2016, deverá viver, em média, pelo menos até os 74 anos. É a longevidade, que nos últimos anos tem crescido a passos largos, e essa realidade serve para formar um novo perfil da população brasileira.


Uma consequência deste avanço é que nosso idosos estão vivendo mais e melhor. Passaram a ser cada vez mais ativos e movimentadores de economia. Segundo dados divulgados no ano passado pelo IBGE, 27% da população idosa brasileira (acima dos 60 anos) trabalhava em 2012.


Também de acordo com projeções, a partir da década de 2030 o Brasil terá mais idosos do que crianças e adolescente de até 14 anos. Esse envelhecimento súbito da população do país vai exigir adaptações complexas no sistema de saúde, mercado de trabalho e, por exemplo, como será a cara das cidades brasileiras neste período.


Para a psicóloga Michele Scheffel Schneider, professora na Unisinos na disciplina de Envelhecimento Humano, "envelhecer com qualidade de vida significa a capacidade que o sujeito tem de assumir que é necessário realizar mudanças e reorganizar-se diante de novas exigências que surgem ao longo do desenvolvimento".


O médico João Senger, vice presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Seccional do Rio Grande do Sul, considera esse envelhecimento do brasileiro assustador. "Foi muito rápido. Há 20 anos, eu ficava feliz de ter um paciente de 80 anos. Há dez anos, comecei a atender pessoas com 90 anos e, agora, elas já estão vindo com 100 anos", explica o geriatra. Ele também diz que a medicina ainda precisa avançar em relação aos idosos. "A medicina ainda está devendo. Houve aumento, sim, da expectativa de vida, mas ainda precisa mais".


Papel ocupado dentro da família


Para a psicóloga Michele Scheffel Schneider, o seu ramo de atuação pode contribuir com os idosos de várias maneiras. "Na reorganização das atividades de quem está envelhecendo, auxiliando-o a pensar nos papéis que ocupa na família, vida social e profissional e quais as necessidades de mudanças. É preciso planejar a gradativa redução do trabalho, pensar no processo de aposentadoria, identificar mudanças nos papeis familiares, na vida social, bem como as mudanças físicas", explica.


O futuro da Previdência


Lisiane Fonseca, professora de Economia da Universidade Feevale, projeta o futuro na Previdência Social com essa legião de idosos. "Num primeiro momento se imagina que a Previdência vai passar por algum tipo de reajuste, seja no tempo que as pessoas contribuem, seja nos valores. Não se pode esquecer que a Previdência é uma forma de seguro. Contribui-se hoje para focar no futuro. A tendência é que o volume de saques seja maior que o volume de depósitos", considera.


Acessibilidade nas cidades


Para o arquiteto e urbanista Ricardo Schiavon, "as cidades fazem, inconscientemente, uma exclusão do idoso" em termos de acessibilidade. "Eles têm dificuldades físicas e motoras e muitas cidades não estão preparadas para esse público", explica, destacando o fato do país já ter evoluído com a Norma de Acessibilidade a Edificações, Espaços e Equipamentos Urbanos, além de implantação de rampas, elevação do piso de acesso aos ônibus ou o rebaixamento, por exemplos.


Socióloga fala em caminho pela frente


"Ampliamos o nível de qualidade de vida. Sem isso seria impossível o aumento da expectativa de vida. Mas ainda temos um caminho muito grande pela frente. Existem questões a serem resolvidas em termos sociais e culturais", cita.



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Fonte: Jornal NH