Utilizamos cookies para garantir melhor experiência em nosso site. Ao navegar em nosso website, você concorda com esses termos.

Fonoaudióloga explica porque a perda auditiva no idoso não pode ser ignorada

Fonoaudióloga explica porque a perda auditiva no idoso não pode ser ignorada


A perda auditiva decorrente do envelhecimento ocorre de forma lenta e progressiva. Caracteriza-se por uma diminuição da capacidade de ouvir principalmente sons mais agudos (finos), frequências muito importantes para compreender bem a fala.

A perda auditiva no idoso é uma das incapacidades com maior impacto na sua vida diária, pois dificulta a comunicação com o ambiente. O problema é que existe uma grande dificuldade de aceitação dessa incapacidade por parte da família e pelo próprio idoso. E uma perda auditiva se não for diagnostica e reabilitada poderá gerar outros comprometimentos.

Muitos estudos demonstram que o idoso com dificuldade para ouvir tende ao isolamento social, perda de autonomia, desenvolve sintomas depressivos, acelera declínio cognitivo e tem maior probabilidade de desenvolver demências.

Os sinais de uma perda auditiva muitas vezes não são claros no início, o que leva o idoso ou familiar a perceberem o problema somente depois de alguns anos. Porém, alguns sintomas importantes podem ajudar a reconhecer a perda de audição decorrente do envelhecimento:
 
- Dificuldade em entender uma conversa, especialmente em ambiente ruidoso. Em um restaurante, por exemplo;
- Dificuldade em entender conversas ao telefone;
- Pedir muitas vezes para repetir o que foi dito;
- Precisar aumentar muito o volume da televisão ou do rádio;
- Dificuldade em localizar a direção de um som;
- Dificuldade em ouvir o toque da campainha ou do telefone;
- Dificuldade em ouvir o canto dos pássaros;
- Ter a sensação de que as pessoas parecem estar murmurando ou não falam claramente quando conversam.
 
Se o idoso apresentar dois ou mais desses sintomas, ele deverá ser avaliado por um médico otorrinolaringologista que irá solicitar exames específicos como: audiometria e imitânciometria, realizados por um fonoaudiólogo. Após constatada a perda auditiva, na maioria dos casos será recomendada a reabilitação por meio de aparelhos de amplificação sonora ou próteses auditivas, que é a medida efetiva e fundamental para a manutenção da função social do idoso e deve ser proposta precocemente durante o curso evolutivo da perda auditiva.


Fonte: Dra. Carla Fonseca M. Tonelini