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Estudo de idioma na terceira idade é ferramenta para exercitar o cérebro | Blog | Cuidar Idoso
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Estudo de idioma na terceira idade é ferramenta para exercitar o cérebro

Estudo de idioma na terceira idade é ferramenta para exercitar o cérebro


Assim como o físico, o intelecto precisa ser estimulado na velhice para continuar funcionando com efetividade. E uma das maneiras eficazes para trabalhar o cérebro é aprender algo novo, como um idioma estrangeiro. Pensando nisso, a unidade do curso Brasas de Ipanema abriu uma turma de inglês formada exclusivamente para alunos da terceira idade.


Todos os estudantes têm entre 65 e 82 anos e são moradores de Ipanema e do Leblon. Atualmente, a turma conta com oito integrantes. A maioria entrou no curso depois de se aposentar, com o objetivo de manter o raciocínio afiado, viajar com mais independência e fazer novos amigos.


No comando das classes, a professora Maluh Salgueiro afirma que o aprendizado de um novo idioma traz enormes benefícios para o cérebro.


— Estudos mostram, inclusive, que essa prática retarda em até cinco anos o desenvolvimento da demência em pessoas mais propícias. Outra vantagem é o aumento da memória e da capacidade de atenção ao realizar multitarefas. Para o idoso, as atividades em sala de aula trazem outro ganho a mais: a oportunidade de fazer novas amizades numa fase da vida em que quantidade tende a diminuir naturalmente — destaca Maluh.


Segundo ela, o ganho social afeta diretamente o bem-estar, contribuindo, inclusive, para o aumento da expectativa de vida das pessoas.


—Nossos alunos são completamente ativos e independentes. E mesmo quando algum deles enfrenta uma dificuldade particular, ganha força através do apoio do grupo — frisa Maluh.


Aos 80 anos, a aposentada Margarida Gamal Isaack é a aluna mais antiga da turma. Quando ainda estava no mercado de trabalho, ela era funcionária de uma multinacional e chegou a ser deslocada para o escritório da empresa em Londres.


— Eu faço inglês desde os anos 1960. Sempre gostei da língua e era importante para o meu trabalho. Hoje, não preciso estudar inglês, mas gosto do grupo. Há muito assunto para falarmos, coisas importantes — destaca Margarida.


Outra aluna é a aposentada Maria Carmen Almeida, de 82 anos. Ela trabalhava como engenheira de projetos e diz que, enquanto estava na ativa, não sobrava muito tempo para estudar inglês.


— Depois de me aposentar, aproveitei para me dedicar ao idioma. Tenho uma filha casada com um americano e precisava aprender a me comunicar com ele. Acho importante continuar estudando para não perder o investimento que já havia feito. Aqui, temos um excelente grupo. Estou há uns 20 anos no curso — afirma Maria Carmen.

A aposentada Albertina Carneiro, de 80 anos, também estudante da turma, tem uma história parecida:


— Já havia feito o curso completo há mais de 20 anos. Tenho um filho morando nos Estados Unidos que volta e meia eu visito e preciso saber me defender quando estou lá — brinca Albertina.

Fonte: https://oglobo.globo.com/rio